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Descorchados 2025

Descorchados Descorchados 2025

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BRASIL

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OUTROS VENCE DORES 2025

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Nesta edição</div><div class="strap-line"> / ‹ a história do vinho na ‹ vencedores Argentina › { DESCORCHADOS }</div></div><div class="title">HISTÓRIA DO VINHO NA ARGENTINA</div><figure class="figure-block image-hero"><img title="f0010-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0010-01.jpg" alt="f0010-01.jpg"/><figcaption class="caption-body">Domingo Faustino SARMIENTO</figcaption></figure><div class="body">As origens do vinho argentino remontam à chegada dos primeiros colonizadores espanhóis e ordens religiosas na América do Sul. Intimamente ligada ao Chile, a ata de fundação do vinho na Argentina origina-se em 1551, quando o frade Francisco de Cidrón, da ordem dos franciscanos, vindo da cidade de La Serena no Oceano Pacífico, levou consigo as primeiras videiras de Listán Prieto (nome original da cepa “Criolla”, também conhecida como “País” no Chile) para o outro lado da cordilheira dos Andes, com destino à recém-fundada cidade de Santiago del Estero, a mais antiga da Argentina, conhecida também como “a mãe das cidades”.Tudo indica que foi sob as ordens do conquistador Francisco de Aguirre, fundador da cidade de La Serena em 1544 e tenente de Pedro de Valdivia, que Cidrón teria realizado a implantação e propagação da vitivinicultura na Argentina.Aguirre, que também foi fundador de Santiago del Estero, em sua atual localização, já tinha a experiência de ter sido um dos fundadores da vitivinicultura do Chile, estabelecendo o primeiro vinhedo do país às margens do rio Coquimbo (hoje conhecido como rio Elqui), simultaneamente aos primeiros vinhedos registrados na capital, Santiago del Nuevo Extremo, às margens do Rio Mapocho.Como ocorreu na Capitania Geral do Chile, a expansão da vitivinicultura teve um caráter eminentemente hispânico, baseado em um conjunto de cepas trazidas da Espanha durante os séculos XVI e XVII, assim como as técnicas tradicionais de cultivo, elaboração e guarda do vinho, muito próprias de Castela e Andaluzia naqueles tempos. A este conjunto de variedades, hoje denominadas “crioulas”, foram se somando, através do tempo, aquelas originadas a partir do cruzamento ou mutação das espécies europeias, como a Torrontés ou a Huevo de Gallo, entre outras.Como ocorreu no Chile, esta forma tradicional do cultivo da vinha permaneceu praticamente inalterada durante os séculos coloniais, mas experimentou grandes transformações durante a segunda metade do século XIX, conforme foi se incorporando o denominado “paradigma vitivinícola francês” na América do Sul.Foi neste contexto que, sob as recomendações do sábio argentino Domingo Faustino Sarmiento, o governador de Mendoza da época, Pedro Pascual Segura, contratou em 1853 o viticultor francês Miguel Pouget, anteriormente radicado em Santiago do Chile.Sarmiento, que havia vivido e trabalhado durante anos no Chile, durante seu longo exílio, conheceu em primeira mão sobre a fundação da Quinta Agrária de Santiago em 1841, conhecida atualmente como “Quinta Normal”. Nesse lugar, de vital importância para a vitivinicultura americana, após as gestões do naturalista francês Claudio Gay, foram trazidas ao Chile as primeiras variedades viníferas francesas, e foi o local de onde se originou a transformação da enologia chilena.Seguindo esse exemplo, Pouget sugeriu a importação das primeiras cultivares nobres na Argentina, trazidas diretamente de Santiago para Mendoza e San Juan.Dessa maneira, assim como havia ocorrido no Chile poucos anos antes, foram introduzidas na Região de Cuyo as primeiras mudas de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Cot, Sauvignon Blanc, Sémillon e Chardonnay, entre muitas outras, que originaram a base dos atuais vinhos finos da Argentina, com especial atenção à variedade Cot ou Malbec, cepa originária da região do Médoc na França, que encontrou no Novo Mundo um confortável lar, onde lhe foi possível prosperar e mostrar, pela viticultura e enologia Argentina, todo seu potencial.<figure class="figure-block image-block"><img title="f0012-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0012-01.jpg" alt="f0012-01.jpg"/></figure><h2>Argentina</h2>No entanto, e diferentemente do ocorrido no Chile, nas províncias vitivinícolas da Argentina, a cultura do vinho se desenvolveu de forma exponencial entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX. A imigração europeia em grandes quantidades, principalmente da Itália, Espanha, França e alguns países do Leste Europeu, em menor medida, gerou a criação e consolidação de um enorme mercado interno, que permitiu o desenvolvimento de uma grande indústria vitivinícola no país, convertendo a Argentina no principal produtor de vinhos de toda América Latina e um dos mais importantes em nível mundial.Por outro lado, este denominado “vinho do imigrante” gerou as condições para um consumo altamente democrático do vinho, despojado daquela caricatura aristocrática ou elitista, que se tornou muito própria deste período em outros países da América do Sul. Amalgamado à perfeição com a gastronomia mediterrânea dos imigrantes europeus na Argentina, o vinho encontrou um terreno muito fértil onde prosperar e se disseminar por diferentes recantos do mapa federal, mas sempre mantendo seu centro original e principal na cidade de Mendoza, a capital indiscutível do vinho argentino.Esta massificação do vinho argentino, durante a maior parte do século XX, trouxe consigo um aumento muito significativo do consumo por habitante, que chegou a estar entre os mais altos da América, só atrás do Uruguai. No entanto, esta condição do vinho argentino não resultou ser especialmente favorável para o desenvolvimento qualitativo do vinho, mas sim foi um modelo que priorizou a quantidade sobre a qualidade, olhando principalmente para o mercado interno.Esta condição começaria a mudar drasticamente a partir da década de 1990, pela mão de empresários como Nicolás Catena Zapata, que é considerado atualmente como o principal responsável e impulsionador da modernização do vinho argentino.<figure class="figure-block image-block"><img title="f0013-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0013-01.jpg" alt="f0013-01.jpg"/></figure>Imagens: memoriachilena.gob.cl rawpixel.com &#x25A0;</div></div></div>

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Nesta edição

HISTÓRIA DO VINHO NA ARGENTINA

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Nesta edição</div><div class="strap-line"> / ‹ prova de vinhos ›</div></div><div class="title">SE VOCÊ QUISER CONFERIR OS VINHOS DESTAS OUTRAS VINÍCOLAS QUE DEGUSTAMOS NO DESCORCHADOS ARGENTINA 2025, ACESSE</div><div class="body"><figure class="figure-block image-float"><img title="f0438-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0438-01.jpg" alt="f0438-01.jpg"/></figure><a href="http://WWW.GUIADESCORCHADOS.CL">WWW.GUIADESCORCHADOS.CL</a><h2>ALMAHUAR</h2>90 | ALMAHUAR Malbec 2024 | Mendoza | 13.1° | $89 | CORTE DEL ESTE - BLEND DE TINTAS Bonarda, Tannat 2023 | Mendoza | 13° | $88 | ALMAHUAR ROSADO DE CRIOLLA Criolla Grande 2022 | Mendoza | 13.3° | $88 | CORTE DEL ESTE - BLEND DE BLANCAS Pedro Ximénez, Torrontés 2023 | Mendoza | 13.3° | $86 | ALMAHUAR BONARDA RESERVA Bonarda 2022 | Mendoza | 14.5° | $86 | ALMAHUAR MALBEC RESERVA Malbec 2022 | Mendoza | 14° | $<h2>BODEGA ALPASIÓN</h2>91 | ALPASIÓN GRAND MALBEC Malbec 2021 | Chacayes | 14.7° | $$<h2>BODEGA FINCA SAVINA</h2>92 | VIEJO SABIO RESERVA Petit Verdot 2020 | Maipú | 14.5° | $$90 | VIEJO SABIO RESERVA Malbec 2020 | Maipú | 14.5° | $$90 | VIEJO SABIO RESERVA Merlot 2020 | Maipú | 14.7° | $$89 | LÍNEA SAVINA Merlot 2021 | Maipú | 14.5° | $89 | SAVINA Malbec 2021 | Maipú | 14.5° | $88 | SAVINA Petit Verdot 2021 | Lunlunta | 14° | $<h2>BODEGAS CALLIA</h2>91 | CONTRACARA Chardonnay 2023 | San Juan | 13.2° | $$90 | CONTRACARA Malbec 2023 | San Juan | 14° | $$90 | CONTRACARA BLEND Malbec, Cabernet Sauvignon 2023 | San Juan | 13° | $$88 | CALLIA Pinot Grigio 2024 | San Juan | 11.5° | $<h2>CASIR DOS SANTOS</h2>90 | GRAN CORTE Malbec, Cabernet Sauvignon 2021 | Mendoza | 14° | $$90 | RESERVE Chardonnay 2022 | Mendoza | 13° | $88 | ELIJO CREER Malbec 2024 | Mendoza | 13° | $88 | RESERVE Malbec 2022 | Mendoza | 14.5° | $<h2>CRUZ DE PIEDRA</h2>90 | GARBO Malbec 2023 | Mendoza | 14° | $89 | GARBO Chardonnay 2024 | Agrelo | 12.5° | $88 | DERIVA ORGANIC Malbec 2024 | Agrelo | 13.5° | $88 | DERIVA ORGANIC Pinot Grigio 2024 | Argentina | 12.5° | $<h2>CUARTO SURCO</h2>91 | PLENO Malbec 2022 | Vale de Uco | 14° | $90 | LATENTE Malbec 2023 | Vale de Uco | 13.8° | $90 | LATENTE RESERVA DE FAMILIA Cabernet Franc 2023 | Vale de Uco | 14° | $89 | Pleno Malbec, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon 2021 | Vale de Uco | 14° | $<h2>DESFACHATADOS</h2>92 | DESFACHATADOS VALE DE PEDERNAL Gran Malbec Malbec 2023 | Vale de Pedernal | 14.2° | $$90 | DESFACHATADOS VALE DE CALINGASTA Cabernet Franc 2023 | Vale de Calingasta | 14° | $$90 | DESFACHATADOS VALE DE CALINGASTA Malbec 2023 | Vale de Calingasta | 14° | $$90 | DESFACHATADOS VALE DE PEDERNAL ROSÉ Malbec 2024 | Pedernal | 12° | $90 | DESFACHATADOS VALE DE TULUM Cosecha Temprana Torrontés 2024 | Tulum | 8.5° | $88 | DESFACHATADOS VALE DE TULUM Chardonnay 2023 | Tulum | 11.6° | $<h2>DOMAINE BOUSQUET</h2>92 | AMERI EVA ESTATE MALBEC ORGÁNICO Malbec 2022 | Gualtallary | 14.5° | $$$92 | GRAN BOUSQUET MALBEC ORGÁNICO Malbec 2022 | Gualtallary | 14.5° | $$90 | RESERVA PINOT NOIR ORGÁNICO Pinot Noir 2023 | Tupungato | 13.5° | $$89 | CAMELEON SIGNATURE Chardonnay 2023 | Tupungato | 13.5° | $89 | GAIA MALBEC ORGÁNICO Y BIODINÁMICO Malbec 2022 | Gualtallary | 14.9° | $$89 | GAIA ROSÉ ORGÁNICO Y BIODINÁMICO P. Noir 2024 | Gualtallary | 12° | $$88 | BOUSQUET CHARDONNAY ORGÁNICO Chardonnay 2024 | Tupungato | 12.5° | $<h2>DOMICIANO</h2>92 | GRAN RESERVA Malbec 2020 | Maipú | 14.8° | $$90 | RESERVA NOCTURNA Cabernet Franc 2022 | Maipú | 14.2° | $$90 | RESERVA NOCTURNA Malbec 2023 | Maipú | 14.4° | $$90 | RESERVA NOCTURNA Syrah 2022 | Maipú | 14.1° | $$89 | COSECHA NOCTURNA Malbec 2023 | Maipú | 13.9° | $87 | ESTELAR Malbec 2024 | Maipú | 13.3° | $<h2>ENROSCADO WINES</h2>91 | ENROSCADO Malbec 2023 | Mendoza | 13.8° | $90 | ENROSCADO BLEND DE BLANCAS Sauvignon Blanc, Semillón, Viognier 2024 | Mendoza | 13.6° | $89 | ENROSCADO MALBEC ROSÉ Malbec 2023 | Mendoza | 13.5° | $<h2>FAMILIA SALAS ORGANIC ESTATE</h2>91 | MALBECINO DEL PATRÓN Malbec 2022 | Mendoza | 13.9° | $$$89 | MALBECINO ACOVACHADO Malbec 2022 | Mendoza | 13.9° | $88 | MALBECINO AGRANDADO Malbec 2022 | Mendoza | 13.5° | $85 | MALBECINO ARREPENTIDO Malbec 2022 | Mendoza | 13.7° | $<h2>FINCAS PATAGÓNICAS</h2>92 | TAPIZ LAS NOTAS DE JEAN CLAUDE C. Franc, C. Sauvignon, Merlot, P. Verdot, Malbec 2020 Argentina | 14.8° | $$$$90 | TAPIZ ALTA COLLECTION Malbec 2022 | San Pablo | 13.9° | $$90 | TAPIZ RETRATO POR JEAN CLAUDE C. Franc, C. Sauvignon, Merlot, Malbec, P. Verdot 2019 Argentina | 14.8° | $$$$88 | TAPIZ ALTA COLLECTION Cabernet Sauvignon 2022 | Vale de Uco | 14.5° | $$<h2>IACCARINI</h2>92 | CAVAS DON NICASIO ASSEMBLAGE I Bonarda, Syrah 2022 | San Rafael | 13.9° | $$91 | VÍA BLANCA TERROIR SELECTION Blend de Tintas Malbec, C. Sauvignon, Syrah 2023 | San Rafael | 13.8° | $90 | VÍA BLANCA Bonarda 2024 | San Rafael | 13.2° | $89 | CAVAS DON NICASIO ASSEMBLAGE II Malbec 2022 | San Rafael | 13.8° | $$89 | VÍA BLANCA Malbec 2024 | Argentina | 13° | $89 | VÍA BLANCA WHITE BLEND Chardonnay, Chenin Blanc 2024 | San Rafael | 13° | $<h2>JASMINE DE LOS MUNDOS ORGANIC VINEYARD</h2>92 | CAMINANTE DE LOS MUNDOS PLUS ULTRA Chardonnay 2023 | Gualtallary | 14° | $90 | CAMINANTE DE LOS MUNDOS Malbec 2023 | Gualtallary | 14.2° | $90 | JASMINE MONET SILVER BRUT NATURE Pinot Noir, Chardonnay 2020 | Gualtallary | 11.6° | $88 | CAMINANTE DE LOS MUNDOS Pinot Grigio 2023 | Gualtallary | 12.9° | $88 | JASMINE MONET BLACK - Brut Chardonnay, Pinot Noir 2023 | Gualtallary | 12.8° | $<h2>LAMADRID ESTATE WINES</h2>92 | RESERVA Cabernet Franc 2022 | Agrelo | 14° | $$91 | CABERNET SAUVIGNON PEÑÓN Cabernet Sauvignon 2023 | Agrelo | 13.8° | $$91 | CORTE DE FINCAS PEÑÓN LAS COMPUERTAS P. Verdot, C. Sauvignon, Viognier, Syrah, Merlot, C. Franc, Malbec, Chardonnay 2023 | Las Compuertas | 13.6° | $$91 | GRAN RESERVA Cabernet Sauvignon 2021 | Agrelo | 14.3° | $$91 | GRAN RESERVA Malbec 2021 | Agrelo | 14.3° | $$89 | SINGLE VINEYARD Malbec 2023 | Agrelo | 13.8° | $<h2>MALMA</h2>92 | RARA AVIS Pinot Noir 2022 | Patagônia Argentina | 13° | $$91 | UNIVERSO Malbec 2022 | Patagônia Argentina | 13.4° | $$90 | FAMILY RESERVE Pinot Noir 2023 | Patagônia Argentina | 12.8° | $$90 | RARA AVIS Chardonnay 2022 | Patagônia Argentina | 13.5° | $$89 | FAMILY RESERVE Malbec 2023 | Patagônia Argentina | 13.5° | $$87 | CHACRA LA PAPAY Malbec 2024 | Patagônia Argentina | 13.3°° | $<h2>MANIJA BRO</h2>92 | GRAN MANIJA Malbec, Cabernet Sauvignon 2022 | Altamira | 14° | $$91 | +MANIJA Syrah 2022 | Vale de Uco | 14° | $$90 | +MANIJA Cabernet Franc 2023 | Vale de Uco | 14° | $$88 | MANIJA MEZCLA DE TINTAS Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot 2023 | Vale de Uco | 14° | $88 | REMANIJA Malbec 2023 | Altamira | 14° | $<h2>MUNAY WINES</h2>92 | MUNAY LUCÍA’S BLEND Malbec, Cabernet Franc 2023 | Argentina | 14.5° | $$90 | MUNAY Tannat 2024 | Argentina | 14° | $90 | MUNAY ROSÉ Malbec, Cabernet Franc 2024 | Argentina | 13.4° | $90 | MUNAY Torrontés 2024 | Argentina | 12.3° | $87 | Munay Malbec 2024 | Argentina | 14.2° | $<h2>MYTHIC CELLARS</h2>92 | MYTHIC BARREL Malbec 2021 | Mendoza | 14.5° | $$$92 | MYTHIC BLOCK Malbec 2022 | Luján de Cuyo | 14° | $$91 | MYTHIC VINEYARD Chardonnay, Viognier 2023 | Mendoza | 13° | $$90 | MYTHIC VINEYARD Malbec 2023 | Mendoza | 14° | $$89 | MYTHIC MOUNTAIN Cabernet Franc 2024 | Mendoza | 14 ° | $89 | MYTHIC MOUNTAIN Malbec 2024 | Mendoza | 13.5° | $88 | MYTHIC MOUNTAIN Chardonnay, Sauvignon Blanc 2024 | Mendoza | 12.5° | $<h2>PENEDO BORGES BODEGA BOUTIQUE</h2>90 | PENEDO BORGES PRISMA Chardonnay 2023 | Agrelo | 13.5° | $$89 | PENEDO BORGES CEPAS Cabernet Franc 2023 | Agrelo | 13.9° | $89 | PENEDO BORGES CEPAS BLEND Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot 2022 | Agrelo | 13.5° | $89 | PENEDO BORGES PRISMA GRAN BLEND Malbec, C. Sauvignon, C. Franc 2022 | Agrelo | 14.5° | $$89 | PENEDO BORGES PRISMA GRAN MALBEC Malbec 2022 | Agrelo | 14.5° | $$<h2>SECRETO PATAGÓNICO</h2>91 | MANTRA CLÁSICO Malbec 2024 | Patagônia Argentina | 14° | $$91 | MANTRA CLÁSICO Pinot Noir 2024 | Patagônia Argentina | 13° | $$91 | MANTRA RESERVA Malbec 2024 | Patagônia Argentina | 14° | $$90 | MANTRA REBEL Malbec 2024 | Patagônia Argentina | 14° | $90 | MANTRA REBEL Pinot Noir 2024 | Patagônia Argentina | 13° | $$89 | MANTRA CLÁSICO Chardonnay 2024 | Patagônia Argentina | 13° | $$<h2>SUR DE LOS ANDES</h2>92 | CASA NATAL GRAN RESERVA Malbec 2020 | Mendoza | 14° | $$92 | SUR DE LOS ANDES GRAN RESERVA Malbec 2021 | Los Chacayes | 14° | $$90 | SUR DE LOS ANDES MALBEC RESERVA Malbec 2022 | Mendoza | 13.9° | $89 | VIÑA GALBAN Malbec 2021 | Los Chacayes | 14° | $87 | SUR DE LOS ANDES RESERVA Cabernet Franc 2021 | Mendoza | 13.9° | $<h2>THE VINES OF MENDOZA</h2>92 | DE MOÑO ROJO Cabernet Franc 2022 | Chacayes | 14° | $$$91 | ALEGRA Malbec, Carménère 2022 | Los Chacayes | 13.9° | $$$91 | BREVAJE DIVINO Bonarda 2021 | Los Chacayes | 14° | $$90 | SERCA SINGLE VINEYARD Malbec 2023 | Los Chacayes | 14° | $$90 | TIERRA DE DIOSES EL ÚNICO Cabernet Franc 2020 | Los Chacayes | 14° | $$90 | UCO’S PLAYGROUND Zinfandel 2022 | Vale de Uco | 13° | $$<h2>TORRELEONES</h2>92 | TORRELEONES TINTO FINO Lambrusco, Syrah 2024 | Mendoza | 12° | $91 | TORRELEONES Malbec 2022 | Mendoza | 13.1° | $91 | TORRELEONES NARANJA Torrontés, Pedro Jiménez 2024 | Mendoza | 12.5° | $90 | TORRELEONES RESERVA Malbec 2022 | Mendoza | 13.8° | $$89 | TORRELEONES Cabernet Sauvignon 2022 | Mendoza | 13° | $<h2>VIÑAS EN FLOR BODEGA</h2>91 | 1700 M.A.S.L. Torrontés 2023 | Cafayate | 13.8° | $91 | 1700 M.A.S.L. RESERVA Cabernet Sauvignon 2018 | Cafayate | 14.5° | $$$91 | 1700 M.A.S.L. RESERVA Malbec 2018 | Cafayate | 14.5° | $$$90 | 1700 M.A.S.L. Tannat 2019 | Cafayate | 14° | $$89 | 1700 M.A.S.L. Malbec 2020 | Cafayate | 14° | $$88 | 1700 M.A.S.L. Cabernet Sauvignon 2020 | Cafayate | 14° | $$ &#x25A0;</div></div></div>

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SE VOCÊ QUISER CONFERIR OS VINHOS DESTAS OUTRAS VINÍCOLAS QUE DEGUSTAMOS NO DESCORCHADOS ARGENTINA 2025, ACESSE

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">‹ regiões do vinho no Uruguai ›</div></div><div class="title">REGIÕES DO VINHO NO URUGUAI</div><div class="body"><figure class="figure-block image-block"><img title="i0123-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/i0123-01.jpg" alt="i0123-01.jpg"/></figure> &#x25A0;</div></div></div>

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URUGUAI

REGIÕES DO VINHO NO URUGUAI

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Cabeçalho</div></div><div class="title">Descorchados</div><div class="body">Por Patricio Tapia A.PUBLISHER <a charset="article4" rel="page_4" rev="replica-location" type="0.151999059266228,0.503980244489777,0.575729068673565,0.734052180315045"></a>Christian BurgosEDITORA Pilar HurtadoPRODUTORA GERAL Lina María GómezDIRETORA DE OPERAÇÕES, BRASIL Christiane BurgosREPRESENTANTE COMERCIAL, BRASIL Sônia MachadoPRODUTOR JORNALÍSTICO Álvaro Peralta SáinzPRODUTORA COMERCIAL María Paz JiménezDESIGN Claudia CaviedesILUSTRAÇÃO CAPA Randy MoraILUSTRAÇÕES MAPAS Margarita Gómez &amp; Pablo FernándezASSESSOR EM GEOLOGIA Eder GonzálezTEXTOS DE HISTÓRIA Gonzalo Rojas AguileraTRADUTORA Marcianita FurlanettoDIAGRAMAÇÃO, BRASIL Juliana Souza e Ricardo TorquettoPor Patricio Tapia A.PUBLISHER Christian BurgosEDITORA Pilar HurtadoPRODUTORA GERAL Lina María GómezDIRETORA DE OPERAÇÕES, BRASIL Christiane BurgosREPRESENTANTE COMERCIAL, BRASIL Sônia MachadoPRODUTOR JORNALÍSTICO Álvaro Peralta SáinzPRODUTORA COMERCIAL María Paz JiménezDESIGN Claudia CaviedesILUSTRAÇÃO CAPA Randy MoraILUSTRAÇÕES MAPAS Margarita Gómez &amp; Pablo FernándezASSESSOR EM GEOLOGÍA Eder GonzálezTEXTOS DE HISTÓRIA Gonzalo Rojas AguileraTRADUTORA Marcianita FurlanettoDIAGRAMAÇÃO, BRASIL Juliana Souza e Ricardo TorquettoPUBLISHER Christian BurgosEDITORA Pilar HurtadoPRODUTORA GERAL Lina María GómezDIRETORA DE OPERAÇÕES, BRASIL Christiane BurgosREPRESENTANTE COMERCIAL, BRASIL Sônia MachadoPRODUTOR JORNALÍSTICO Álvaro Peralta SáinzPRODUTORA COMERCIAL María Paz JiménezDESIGN Claudia CaviedesILUSTRAÇÃO CAPA Randy MoraILUSTRAÇÕES MAPAS Margarita Gómez &amp; Pablo FernándezASSESSOR EM GEOLOGIA Eder GonzálezTEXTOS DE HISTÓRIA Gonzalo Rojas AguileraTRADUTORA Marcianita FurlanettoDIAGRAMAÇÃO, BRASIL Juliana Souza e Ricardo Torquetto &#x25A0;</div></div></div>

Cabeçalho

Descorchados

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Nesta edição</div><div class="strap-line"> / { DESCORCHADOS }</div></div><div class="title">UMA TAREFA DE EXPLORAÇÃO</div><div class="byline">Patricio Tapia</div><div class="body">ESTE ANO, COMO TODOS OS ANOS, VISITAMOS UMA REGIÃO DA ARGENTINA PARA ACOMPANHAR NOSSA ESTADIA DE QUASE DOIS MESES EM MENDOZA. E CHEGOU A VEZ DE MAR DEL PLATA, UMA ÁREA NA QUAL NUNCA HAVÍA-MOS ESTADO, MAS DA QUAL JÁ CONHECÍAMOS GRAÇAS AOS VINHOS DA TRAPICHE COM SUA LINHA COSTA &amp; PAMPA. TRATA-SE DO PRIMEIRO LUGAR NA ARGENTINA COM UMA INFLUÊNCIA DIRETA DO MAR E COM UMA COMUNIDADE DE VINÍCOLAS QUE ESTÁ APROVEITANDO AS VIRTUDES DESSE TERROIR.E AINDA É um trabalho em progresso. Além de Costa &amp; Pampa, cujos vinhos brancos pouco a pouco estão chegando ao topo dos melhores do país, as outras vinícolas ainda estão no caminho, aprendendo sobre seu território. No entanto, não é difícil perceber que, em um futuro próximo, Mar del Plata, a atlântica, a mais próxima do mar, será um polo enoturístico de importância regional. E ela tem tudo. Uma ótima oferta hoteleira, uma oferta superlativa de restaurantes, praias e paisagens encantadoras. Os vinhos ainda não estão no seu melhor, mas isso é normal em uma região vitícola jovem. É preciso tempo, mais experimentação, mas já estão lá, se dedicando totalmente.Mar del Plata nos mostra que o mapa do vinho argentino está se expandindo. Mendoza continuará sendo o coração (mais de 70% do vinho é produzido na Província), mas aos poucos surgem novos terroirs a serem descobertos, desde o sul profundo às margens do Lago Muster, na Patagônia, até a Quebrada de Humahuaca no deserto andino do norte argentino. Nossa tarefa em Descorchados é reportar sobre esses novos lugares, provar esses novos sabores, falar sobre este mapa que vai sendo desenhado e redesenhado.E, paralelamente a essa exploração, também nos damos o trabalho de continuar descobrindo Mendoza, a cena hiper dinâmica dos vinhos mendocinos, rica em diversidade, generosa com novos nomes que surgem o tempo todo. Como disse, dedicamos dois meses inteiros a degustar os vinhos da Província. Nos instalamos lá, para viver a vida mendocina, para captar (e desfrutar) da energia que emana da cidade e dos seus vinhedos. E seguimos admirando o trabalho dos produtores nessa terra, do quente leste até as alturas do Vale de Uco. Há um trabalho importante lá, sobretudo de foco, muitos estudos sérios sobre terroirs, sobre lugares específicos. Este ano, por exemplo, demos novamente 100 pontos ao Adrianna Vineyard Mundus Bacillus Terrae, na sua colheita de 2022, um vinho delicioso, marcante, que leva o malbec a um nível de delicadeza que nos impressiona, mas que ao mesmo tempo é uma clara demonstração de foco, de pesquisa sobre um lugar específico (o vinhedo Adrianna, em Gualtallary) e do potencial que pode ser extraído dali.De um lado, a Argentina se expande para lugares onde nunca haviam sido plantados vinhedos e, do outro, escava (literalmente) vinhedos que estão lá há anos, tentando aprender ainda mais sobre eles. Saúde a isso.Janeiro de 2025 &#x25A0;</div></div></div>

UMA TAREFA DE EXPLORAÇÃO

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NOTÍCIAS D A ARGENTINA

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Nesta edição</div><div class="strap-line"> / { DESCORCHADOS } ‹ relatório safra Argentina ›</div></div><div class="title">relatório de safras ARGENTINA</div><div class="body"><figure class="figure-block image-block"><img title="f0029-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0029-01.jpg" alt="f0029-01.jpg"/></figure><h2>2020 → <a charset="article26" rel="page_26" rev="replica-location" type="0.337888052681091,0.380584996242158,0.74607243650047,0.39929751368928"></a>CLASSIFICAÇÃO → ★ ★ ★ [BOA]</h2>A safra de 2020 teve um dos registros mais quentes já documentados. Com uma primavera e verão quentes e secos, a maturação acelerada forçou a colheita entre três e cinco semanas antes, sempre considerando a variedade e a região.2020 começou com um verão quente em Mendoza que refrescou apenas no final. A qualidade da uva, do ponto de vista sanitário, foi impecável, embora o verdadeiramente importante aqui tenha sido o momento da colheita, a grande chave para conseguir vinhos muito concentrados e ao mesmo tempo frescos.Com chuvas entre 40% e 70% abaixo da média histórica, a temporada será lembrada como extremamente seca. Esta situação gerou rendimentos mais baixos, antecipando e encurtando os ciclos, que dependeram muito do conhecimento dos viticultores para evitar o excesso de maturação.As variedades brancas se anteciparam entre duas semanas e um mês, resultando em boa intensidade aromática, boa fruta e acidez (desde que colhidas no tempo certo). Para os tintos, devido às altas temperaturas, o resultado são vinhos de grande concentração e cor, alta acidez e extraordinário potencial de guarda. Em geral, destacam-se por sua cor, intensidade de aromas, fruta fresca e taninos bem marcados.Para a Patagônia, o inverno foi suave seguido de uma primavera fria e seca, o que adiantou bastante o ciclo de crescimento. As geadas tardias e granizo afetaram principalmente o malbec, que em baixos volumes produziu vinhos generosos, de taninos suaves e muito bom potencial de guarda, até mais que em anos frios. No norte foi uma temporada excepcional com uma safra antecipada e com grande qualidade de uva. Um inverno nevado e chuvoso proporcionou maior água do degelo, beneficiando principalmente as variedades tintas que produziram grandes exemplares.<h2>2021 → CLASSIFICAÇÃO → <a charset="article26" rel="page_27" rev="replica-location" type="0.464981185324553,0.175069405033974,0.780174035747883,0.193781922481096"></a>★ ★ ★ ★ ★ [EXCELENTE]</h2>A safra de 2021 foi incomum, com volume maior em algumas áreas e perda de variedades brancas devido a uma geada tardia no início de outubro de 2020. Semelhante à safra de 2016, foi um ano de vinhos frescos e delicados.Em Mendoza, o clima foi bastante regular. Primavera seca com brotação tardia. Boa floração em novembro graças ao clima favorável. Cachos saudáveis com bom rendimento. De janeiro a abril, o clima continuou bom, mas com mais chuvas que o normal, tornando o ano notadamente fresco e úmido. Os dias nublados contribuíram para uma maturação mais lenta das variedades tintas.Os brancos desta safra prometem vinhos com boa acidez e excelente equilíbrio, com bom potencial de guarda. Os tintos serão delicados, com boa cor e acidez, predominando aromas de flores, ervas e frutas frescas ácidas.Na Patagônia, repetiu-se a temporada fria e chuvosa. A queda das temperaturas em quase 20% em relação ao ano anterior criou condições ideais para vinhos de alta qualidade. As variedades brancas tiveram rendimentos mais baixos, e os tintos alcançaram grande concentração e boa acidez. O frio também beneficiou o norte argentino, com rendimentos afetados pelas geadas de outubro, mas a parte que sobreviveu resultou em vinhos frescos e delicados, melhorando consideravelmente a acidez de uma região tão quente.<h2>2022 → CLASSIFICAÇÃO → <a charset="article26" rel="page_27" rev="replica-location" type="0.470672624647225,0.611485191036397,0.750446848541863,0.630197708483519"></a>★ ★ ★ ★ [MUITO BOA]</h2>Na madrugada de 30 de março, uma geada precoce surpreendeu Mendoza, deixando quase todas as zonas de produção com 10 ou 20% menos de rendimento. A colheita já vinha fria e repleta de chuvas frequentes, sobretudo no mês de fevereiro. Um ano ciclotímico para o clima, que igualmente se mostrou frio, similar a 2019, resultando em vinhos intensos e com muito frescor.Se comparado com outras safras, o rendimento foi mais baixo que o usual dado que a primavera teve muitas geadas tardias que afetaram todo o país. O verão teve níveis de umidade altos para a média, o que também pôde afetar a sanidade da uva em algumas zonas. A diminuição da produção foi geral mas afetou mais o malbec do Vale do Uco, pela tendência ao desavinho desta variedade em condições frias. Depois, o clima secou mantendo as temperaturas baixas, sem registrar precipitações em março nem em abril, o que facilitou a qualidade e fineza no resultado final. As datas de colheita atrasaram entre uma e duas semanas.Para vinhos brancos e espumantes, esta é uma safra de excelente acidez; e para os tintos é um ano de muito frescor e cor. As vinícolas que colheram na primeira semana de abril obtiveram uma alta qualidade de uva. O resultado esperado para 2022 são vinhos limpos, delicados, de maior frescor, todas características de safras frias. As mudanças constantes do clima não deram altos rendimentos, mas nas vinícolas que buscaram alta qualidade obtiveram um ano excepcional, com um grande potencial de guarda. A Patagônia também registrou geadas tardias e chuvas frequentes em fevereiro, afetando a produção. A qualidade se manteve no estilo de vinhos intensos, frescos e finos, mas se destacam particularmente os brancos como chardonnay ou gewürztraminer. Para o norte argentino a safra 2022 resultou ideal. Apesar da diminuição de volume por escassez de água e geadas tardias, os vinhos brancos são especialmente destacados por seu equilíbrio, densidade e grau alcoólico baixo.<h2>2023 → <a charset="article26" rel="page_28" rev="replica-location" type="0.215004703668862,0.408791815574336,0.867450611476952,0.446922404405111"></a>CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA AGUARDANDO MAIS AMOSTRAS PARA PROVA → ★ ★ ★ [BOA]</h2>A safra de 2023 começou com vários eventos de geada em outubro e novembro de 2022 em todo o país. O evento mais intenso e de maior impacto como contingência foi o de 31 de outubro e 1 de novembro, que causou danos muito graves, sobretudo nas zonas mais frias de Mendoza como o Vale do Uco. Essa geada condicionou toda a vindima da Argentina, fala-se de uma perda de quase metade do volume de uva. Uma colheita similar a 2016, uma das vindimas mais sofridas dos últimos 30 anos em termos de quantidade de quilos.O verão continuou com muito calor, similar a 2020 que teve recorde de altas temperaturas, somado à escassez de uva e baixas precipitações até o início de março. O conjunto destes fatores acelerou significativamente os tempos de maturação. As colheitas terminavam em meados de março quando costumam culminar em abril. A falta de cachos pela geada e a escassez de chuvas, fator chave nos anos quentes para refrescar o ambiente, resultaram em sementes muito pequenas e com muita maturidade.Esta safra foi quente e o perfil dos vinhos tende a ser mais doce, concentrado e com mais estrutura. Em termos de qualidade será uma vindima boa, com muita acidez. Podese esperar uma evolução dos vinhos para um perfil um pouco mais denso, com mais volume, típicos de safras quentes, mas os que colheram cedo equilibrarão isto com uma acidez natural mais alta.Para o norte argentino, o clima foi bastante desafiador. As adversidades do tempo na forma de geadas, tempestades e granizos reduziram a produção em mais de 20%. Na Patagônia se repete esta adversidade, mas com resultados promissores; embora os obstáculos tenham sido muitos, as zonas que sobreviveram têm vinhos de alta qualidade ainda que em baixos volumes.<h2>2024 → <a charset="article26" rel="page_30" rev="replica-location" type="0.215004703668862,0.170836081414789,0.883184383819379,0.208966670245563"></a>CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA AGUARDANDO MAIS AMOSTRAS PARA PROVA → ★ ★ ★ ★ [MUITO BOA]</h2>Quente e caprichosa, marcada pelo ano do El Niño, a safra 2024 é uma das mais enigmáticas. Com muito mais disponibilidade de água que a média das safras anteriores, é um ano com clima claramente quente, porém com comportamento e características de ano frio nas videiras. O atraso da maturação (devido ao calor) pode ter confundido o cenário.Este ano, apesar dos dias quentes, as datas de colheita atrasaram e as parcelas precisaram ser colhidas entre uma e duas semanas mais tarde que o habitual, algo mais característico de anos frios. O verão pareceu estender-se no calendário, e o outono em Mendoza chegou mais tarde que o costume; talvez a quantidade de água tenha influenciado este fator.O ano de 2024 nos apresentará vinhos não tão concentrados, definidos como frescos e austeros apesar das temperaturas elevadas, que foram altas, mas constantes, sem atingir máximas absolutas. O ano quente também é marcado pelas mínimas, que tampouco foram demasiado baixas.Salta e Jujuy, por sua vez, tiveram uma primavera muito quente e um novembro muito quente e seco. As colheitas se anteciparam, e em ambas as províncias pode-se encontrar boa qualidade, vinhos com muita expressão varietal e equilíbrio. A Patagônia, por sua vez, apresenta uma excelente sanidade e equilíbrio nas uvas, com uma colheita que promete ser histórica. A grande amplitude térmica registrada permitiu boa concentração de fruta e frescor.Como característica geral, resultarão vinhos de ano frio, enérgicos e frescos, austeros, transparentes, limpos e delgados. Poderão ser sentidos com energia e pureza. &#x25A0;</div></div></div>

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relatório de safras ARGENTINA

<div id="template_1"><div id="article-body"><div class="breadcrumbs"><div class="section-title">Nesta edição</div><div class="strap-line"> / ‹ regiões do vinho na Argentina ›</div></div><div class="title">REGIÕES DO VINHO NA ARGENTINA</div><div class="body"><figure class="figure-block image-block"><img title="f0031-01.jpg" src="https://cdn-assets.ziniopro.com/var/issues/683284/2e36ff9ee8141260bed7fd4e0c401532/images/f0031-01.jpg" alt="f0031-01.jpg"/></figure> &#x25A0;</div></div></div>

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